Ter você como seguidora é a própria felicidade

16 de agosto de 2009

Eu quero! Porque quero!

Toalha de mesa bordada com uma frase do soneto que marcou meus relicários e diários na fase colegial? Ahhh... Eu quero! Soneto de Fidelidade (Vinicius de Moraes)

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama.

Mas que seja infinito enquanto dure.

Publicado no livro "Antologia Poética" em 1960, pág. 96, o “Soneto de Fidelidade” ficou eternizado no coração e na mente dos apaixonados. Vinícius de Moraes é o poeta certo para quem suspira de amor. Um soneto antigo para os tempos modernos.

No casamento onde ouve-se o padre sacramentar a frase fatídica:- “até que a morte os separe” - poderia quem sabe (?) ser substituída por -“ que seja infinito enquanto dure”(...)

Pelo menos ia combinar mais com os casamentos de hoje (...)

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